segunda-feira, 7 de maio de 2012

O silêncio de gerou o Verbo

                                                 Iracy Zarur



O SILÊNCIO QUE GEROU O VERBO
IRACY ZARUR

            As Obras que agradam a Deus nem sempre são reconhecidas pelo mundo. Mas as mulheres do mundo atual preferem esquecer os princípios evangélicos, que regem sua importante missão na Terra. Anseiam, antes, igualar-se aos homens, na realização de grandes feitos que lhes garantam, igualmente, louvores e homenagens.
É certo que há mulheres predestinadas a extraordinárias obras na Terra. Como temos visto em todas as épocas da História. Assim, também, elas devem estar preparadas para substituir os homens, se estes lhe faltarem nos momentos dramáticos da vida. Em circunstâncias normais, entretanto, devemos indagar:
- Na ausência das mães, quem as substituirá no lar, onde o seu trabalho, a sua proteção, as suas vigílias são a paz que consola e o amor que constrói? Que seria do mundo sem a santidade maternal que o ampara? Por outro lado, que mulher verdadeiramente cristã pode exigir direitos e se rebelar contra o seu papel na sociedade, ante o exemplo da Santa Mãe de Jesus?
Aos olhos de Deus sabemos o que representa a Virgem Maria. Mas que fez ela, aos olhos dos homens? Não há cristão na Terra que não medite, sofra e chore com os padecimentos do Cristo entre os homens. Mas poucos recordam da mortificação dupla da Virgem-Mãe. É que Maria se escondeu, não operou milagres, não pronunciou discursos, não construiu obras materiais.
Dizem historiadores que os Apóstolos a queriam bem longe do filho. E Maria foi apenas Mãe, renunciando a tudo em favor do Unigênito. E, realmente, nunca estava presente nos momentos felizes da vida de seu filho amado. Lá estavam os discípulos, os doentes, o povo em geral, aclamando os feitos miraculosos do Cristo. Mas, nos momentos difíceis, lá estava ela, a libertar o menino de todas as ciladas dos seus inimigos. Como esteve com Ele a sofrer as humilhações do Calvário, a suportar as angústias infinitas da crucificação, embora quase todos tivessem fugido. Maria foi o silêncio, mas desse silêncio nasceu o Verbo.
Portanto, diante do seu exemplo, nós- mulheres cristãs, mães ou não – todas filhas do seu imenso Amor, não podemos ignorar o valor da humildade, que recusa os louvores dos grandes triunfos para ser duplamente sublime, no raríssimo dom de servir. Pois no Apostolado feminino, quem não puder seguir o caminho do Cristo, na imitação de sua vida, há de se realizar no exemplo de Maria, cuja glória foi toda espiritual, fazendo do próprio coração o santuário do mais puro Amor de Deus. O importante é ter alma submissa aos desígnios do Criador, vivendo cada uma de nós a vocação a que Ele nos chamou. PORQUE IMITAR MARIA É, TAMBÉM, TER DEUS NO CORAÇÃO, AMÁ-LO COM TERNURA E SERVI-LO COM BOA VONTADE!

Um comentário:

Sandra disse...

Espetacular a Mensagem de Iracy Zarur!!! Nossa vibração de carinho e agradecimento à Irmã Iracy!