O
SILÊNCIO QUE GEROU O VERBO
IRACY ZARUR
As Obras que agradam a Deus nem sempre são reconhecidas
pelo mundo. Mas as mulheres do mundo atual preferem esquecer os princípios
evangélicos, que regem sua importante missão na Terra. Anseiam, antes,
igualar-se aos homens, na realização de grandes feitos que lhes garantam,
igualmente, louvores e homenagens.
É
certo que há mulheres predestinadas a extraordinárias obras na Terra. Como
temos visto em todas as épocas da História. Assim, também, elas devem estar
preparadas para substituir os homens, se estes lhe faltarem nos momentos
dramáticos da vida. Em circunstâncias normais, entretanto, devemos indagar:
- Na
ausência das mães, quem as substituirá no lar, onde o seu trabalho, a sua
proteção, as suas vigílias são a paz que consola e o amor que constrói? Que
seria do mundo sem a santidade maternal que o ampara? Por outro lado, que
mulher verdadeiramente cristã pode exigir direitos e se rebelar contra o seu
papel na sociedade, ante o exemplo da Santa Mãe de Jesus?
Aos
olhos de Deus sabemos o que representa a Virgem Maria. Mas que fez ela, aos
olhos dos homens? Não há cristão na Terra que não medite, sofra e chore com os
padecimentos do Cristo entre os homens. Mas poucos recordam da mortificação
dupla da Virgem-Mãe. É que Maria se escondeu, não operou milagres, não
pronunciou discursos, não construiu obras materiais.
Dizem
historiadores que os Apóstolos a queriam bem longe do filho. E Maria foi apenas
Mãe, renunciando a tudo em favor do Unigênito. E, realmente, nunca estava
presente nos momentos felizes da vida de seu filho amado. Lá estavam os
discípulos, os doentes, o povo em geral, aclamando os feitos miraculosos do
Cristo. Mas, nos momentos difíceis, lá estava ela, a libertar o menino de todas
as ciladas dos seus inimigos. Como esteve com Ele a sofrer as humilhações do
Calvário, a suportar as angústias infinitas da crucificação, embora quase todos
tivessem fugido. Maria foi o silêncio, mas desse silêncio nasceu o Verbo.
Portanto,
diante do seu exemplo, nós- mulheres cristãs, mães ou não – todas filhas do seu
imenso Amor, não podemos ignorar o valor da humildade, que recusa os louvores
dos grandes triunfos para ser duplamente sublime, no raríssimo dom de servir.
Pois no Apostolado feminino, quem não puder seguir o caminho do Cristo, na
imitação de sua vida, há de se realizar no exemplo de Maria, cuja glória foi
toda espiritual, fazendo do próprio coração o santuário do mais puro Amor de
Deus. O importante é ter alma submissa aos desígnios do Criador, vivendo cada
uma de nós a vocação a que Ele nos chamou. PORQUE
IMITAR MARIA É, TAMBÉM, TER DEUS NO CORAÇÃO, AMÁ-LO COM TERNURA E SERVI-LO COM
BOA VONTADE!
Um comentário:
Espetacular a Mensagem de Iracy Zarur!!! Nossa vibração de carinho e agradecimento à Irmã Iracy!
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