segunda-feira, 9 de junho de 2008

A ORDEM É: RENOVAÇÃO

ORDENS PARA MEDIR O SANTUÁRIO (Apocalipse de Jesus, 11: 1-2)

1 – Foi-me dado uma cana semelhante a uma vara, e chegou o anjo e disse: Levanta-te, mede o Templo de Deus, e o seu altar, e os que nele adoram; 2 – e deixa o átrio que está fora do Templo e não o meças não, porque foi dado aos gentios e pisarão a cidade santa por quarenta e dois meses.

“Para medir algum objeto se requer que prestemos atenção especial a esse objeto. Assim, indubitavelmente, a ordem para se levantar e medir o templo de Deus é uma ordem profética dada à Igreja para fazer do assunto do templo ou do santuário um exame especial. Mas como há de ser feito isto? Com uma vara de medir dada à Igreja? Só com os Dez Mandamentos não o podíamos fazer. Quando, porém, tomamos toda a mensagem somos levados por ela a um exame do Santuário Celestial, relacionando com ele os Mandamentos de Deus e a ministração do Cristo. Concluímos daí que a vara de medir tomada como um todo é a mensagem especial agora dada à Igreja que abrange as grandes verdades particulares a esse tempo, incluindo os Dez Mandamentos da Lei de Deus. Por esta mensagem foi chamada a nossa atenção para o Templo Celeste, por ela veio a luz, a verdade sobre este assunto. Assim medimos o templo e o altar ou a ministração relacionada com o templo, a obra e a posição do nosso incomparável Sumo Sacerdote que é Jesus. E medimos os adoradores com a parte da vara que se refere ao caráter, a saber, os Dez Mandamentos estão ou não estão sendo cumpridos pelo que se diz cristão?

DEIXA O ÁTRIO QUE ESTÁ FORA DO TEMPLO – é o mesmo que dizer: a atenção da Igreja é agora dirigida para o templo interior e para o SERVIÇO ALI REALIZADO. Os assuntos pertencentes ao átrio são agora de menos importância, ele é dado aos gentios. É a seguir dirigida para a condição da Palavra de Deus, da Verdade e da Igreja durante este tempo. Assim por uma transição natural, é fácil regressarmos ao passado e é chamada a nossa atenção para uma nova série de acontecimentos.

Não é nosso propósito ferir crença alguma. Não estamos aqui para desrespeitar nenhuma religião, mas estamos dando o Apocalipse pelo critério histórico-profético. Então temos que ouvir os depoimentos dos maiores historiadores integrados na interpretação do Apocalipse. E aqui pra nós, nenhum me satisfaz. Mas, historicamente, em todos esses períodos de treva, principalmente na Idade Média. Desejamos que a igreja melhore cada vez mais para cumpri a sua missão. Mas se o que passou estiver errado tem que estar errado diante de todos nós. Todos cometem seus erros, toda doutrina tem suas mazelas, não estamos aqui para isentar nenhuma. Só uma religião é perfeita - a do Novo Mandamento, mas esta não é ministrada por nenhuma igreja particular, exclusivista. Ela é a Igreja orientada por Deus, pelo Cristo e pelo Espírito Santo. Mas homem nenhum administra, homem nenhum vai regulamentar coisa nenhuma, porque onde o homem põe a mão, infelizmente, emporcalha tudo, mas isso, homem nenhum fará na Religião do Novo Mandamento, está é a Religião de Deus para toda a eternidade. Estamos dando aqui o que há de melhor sobre Apocalipse, mas tirando as interpretações extremadas, excluindo o sectarismo violento, intolerante. Qual seria o mérito de darmos um Apocalipse espírita, um Apocalipse católico romano ou um Apocalipse protestante ou judaico? Urge dar Apocalipse, como também o Evangelho, sem nenhum sectarismo religioso. O povo já está farto de brigas, de ódios em nome de religião. E Deus não tem nada com isto. Os maiores criminosos são aqueles que pregam o ódio em nome de Deus. Portanto, fica aqui o nosso reparo, a nossa ressalva. Não temos nenhum interesse em prejudicar ninguém, ferir ninguém, mas temos que dar a verdade histórica. A própria igreja católica atualmente deplora os excessos da Idade Média e no tempo da Reforma de Martinho Lutero. Isentos de sectarismo, de paixão religiosa ou de paixão de Deus todos reconhecerão que a igreja tem grandes manchas no passado. Quanto ao mais, só Deus pode julgar, porque só Deus tem todos os elementos para dar o seu julgamento final. Que a Paz de Deus esteja com todos agora e sempre e Viva Jesus!"
Alziro Zarur

MEDIR O SANTUÁRIO
O santuário é o coração. Medir o Santuário significa medir o interior (coração) de cada um, isto é: saber da integridade de cada um, se todos estão cumprindo os Mandamentos da Lei de Deus, ou melhor, O NOVO MANDAMENTO DE JESUS (cumprindo este último todos os demais estão cumpridos).

Como está o interior de cada um? Aqueles serviços que antes fazíamos, agora já não são mais necessários? Por quê? Por que temos que deixar de fazer certas coisas, e passarmos a realizar outras? Porque se faz urgente o aprimoramento do nosso coração (interior), ou seja, precisamos aprimorar nossa integridade, nosso caráter, nossa confiança em Deus e deixar que os gentios continuem a realizar os trabalhos que antes fazíamos, pois era preciso. Agora já não é mais necessário continuarmos naqueles trabalhos de outrora. Mas que trabalho é esse. Quê SERVIÇO É ESSE? Muitos me perguntariam se é o trabalho da Caridade Real? Mas esse trabalho já não o fazíamos há tempo? Então ele não é novo. Acontece, que hoje estamos mais amadurecidos no estudo e entendemos melhor a Doutrina do CEU. Não temos mais o sectarismo que separa os homens de Deus. A única língua falada por todas as religiões é a língua da CARIDADE. Temos muitos defeitos, sabemos, é da condição humana, mas a única forma de diminuir esses defeitos e identificando-os, praticando a verdadeira Caridade, pois somente aí é que poderemos diminuí-los. Torna-se urgente RENOVAR as ações, os pensamentos, as palavras, os serviços, PRATICANDO A CARIDADE REAL À LUZ DO NOVO MANDAMENTO DE JESUS (como ensinou Alziro Zarur: a CARIDADE ESPIRITUAL QUE LIBERTA O HOMEM DA IGNORÂNCIA DA LEI DIVINA). Jesus quando esteve entre nós, na terra, falou que não se considerava Bom só pelo fato de estar entre os homens. Imagine a gente! Mas sabemos que a condição de permanecer no planeta Terra, é ter o coração puro. Então chegou a hora de nos preocuparmos com esse trabalho. Devemos esquecer os defeitos dos companheiros e procurarmos apenas em identificar os nosso, pois o interior de cada um só compete a Deus medir. Então, a ordem é: RENOVAÇÃO.

RESISTE À TENTAÇÃO
(do livro Pão Nosso de Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier)

Bem-aventurado o homem que sofre a tentação.” — (Tiago, 1:12).

Enquanto nosso barco espiritual navega nas águas da inferioridade, não podemos aguardar isen­ção de ásperos conflitos interiores. Mormente na es­fera carnal, toda vez que empreendemos a melhoria da alma, utilizando os trabalhos e obstáculos do mun­do, devemos esperar a multiplicação das dificuldades que se nos deparam, em pleno caminho do conheci­mento iluminativo.
Contra o nosso anseio de claridade, temos milê­nios de sombra. Antepondo-se-nos à mais humilde aspiração de crescer no bem, vigoram os séculos em que nos comprazíamos no mal.
É por isto que, de permeio com as bênçãos do Alto, sobram na senda dos discípulos as tentações de todos os matizes.
Por vezes, o aprendiz acredita-se preparado a vencer os dragões da animalidade que lhe rondam as portas; todavia, quando menos espera, eis que as sugestões degradantes o espreitam de novo, compe­lindo-o a porfiada batalha.
Claro, portanto, que nem mesmo a sepultura nos exonera dos atritos com as trevas, cujas raízes se nos alastram na própria organização espiritual. Só a mor­te da imperfeição em nós livrar-nos-á delas.
Haja, pois, tolerância construtiva em derredor da caminhada humana, porque as insinuações malignas nos cercarão em toda parte, enquanto nos demora­mos na realização parcial do bem.
Somente alcançaremos libertação, quando atin­girmos plena luz.
Entendendo a transcendência do assunto, o após­tolo proclama bem-aventurado aquele “que sofre a tentação”. Impossível, por agora, qualquer referência ao triunfo absoluto, porque vivemos ainda muito dis­tantes da condição angélica; entretanto, bem-aven­turados seremos se bem sofremos esse gênero de lutas, controlando os impulsos do sentimento menos aprimorado e aperfeiçoando-o, pouco a pouco, àcusta do esforço próprio, a fim de que não nos entre­guemos inermes às sugestões inferiores que procuram converter-nos em vivos instrumentos do mal.”
(grifo meu)

Então, meus irmãos legionários, medir o Santuário é medir o coração - e a medida certa é a pureza do mesmo. E para conquistar essa pureza vai depender do SERVIÇO ali REALIZADO, ou seja, do serviço que vai ser realizado no coração. Não há trabalho melhor para exercitar esta limpeza do que a prática da CARIDADE REAL. VAMOS TRABALHAR, VAMOS ESTUDAR E VAMOS LOUVAR JESUS. SE nos organizarmos vai sobrar tempo para tudo.
Viva Jesus e Viva Zarur!
Dilma Azeredo.

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